Encartes Multimídia incluye la publicación de diferentes productos de investigaciones en curso. Se aceptarán etnografías visuales/reportajes multimedia con fuerte soporte de trabajo de campo y uso de marcos de referencia de las ciencias sociales, ensayos fotográficos, documentales, poesía, historias de vida y archivos orales. Todo material será dictaminado en doble ciego.

Vol 6 No 12 (2023)

Doces Santos: Devoções a Cosme e Damião no Rio de Janeiro, Brasil

O ensaio reproduz uma versão sintética da exposição virtual "Doces santos: as devoções a Cosme e Damião no Rio de Janeiro", originalmente postada no Instagram do nosso laboratório de antropologia, o Ludens. Trata-se de um dos resultados de uma pesquisa antropológica coletiva de longo prazo sobre a devoção aos santos gêmeos Cosme e Damião, que no Rio de Janeiro se caracteriza pela distribuição de saquinhos cheios de doces e balas para as crianças todo dia 27 de setembro, aproximadamente. Este artigo procura entender as relações de reciprocidade, as relações inter-religiosas e os fluxos urbanos articulados pela celebração dos santos a partir da perspectiva das pessoas que a tornam possível.

Vol 6 No 11 (2023)

Justiça comunitária e desempenho ritual. Um caso de lei maia na Guatemala

  • Carlos Y. Flores

Este ensaio que acompanha o documentário Suk' B'anik (Correção) baseia-se no acompanhamento de um caso de roubo resolvido pela chamada "lei ancestral maia" no município de Santa Cruz del Quiché, Guatemala, onde mais de 80% de seus habitantes se identificam como Maya-K'iche'. O material procura se aprofundar nas razões e emoções coletivas que ocorreram no julgamento comunitário que o processou. Dada a contínua fragilidade do sistema de justiça estatal, os tribunais populares coordenados por prefeitos de comunidades locais e coordenações supramunicipais de autoridades ancestrais tornaram-se comuns nessa região para processar coletivamente os infratores ou supostos infratores e aplicar algum tipo de sanção corretiva. Esses procedimentos judiciais ocorrem dentro de seus próprios entendimentos culturais, muitas vezes apresentando uma coreografia espetacular altamente ritualizada para consumo local e mais amplo. Essa visualidade, muitas vezes acompanhada de práticas de vídeo comunitário, contribui para a desempenho Os corpos individuais dos participantes recebem um status consubstancial nesses processos judiciais e, ao mesmo tempo, reafirmam as estruturas de poder locais. Nesses cenários coletivos, os corpos individuais dos acusados são exibidos e judicializados pelas autoridades locais diante de públicos que exigem sanções para expulsar o mal, aquilo que é percebido como prejudicial à comunidade. Esse exercício, por sua vez, funciona como uma metáfora para a limpeza moral e o reequilíbrio de um corpo social que processa seus próprios conflitos. Como nos rituais de passagem ou no teatro, os julgamentos populares nessas comunidades Maya-K'iche' frequentemente apelam para outros tempos e espaços, até mesmo sobrenaturais, o que afeta a eficácia da mensagem de reorganização que também reforça suas próprias construções de identidade.

Vol 5 No 9 (2022)

Vol 5 No 10 (2022)

Vol 4 No 8 (2021)

Imágenes de la conquista en Tlacoachistlahuaca, Guerrero: una de tantas historias…

  • Carlo Bonfiglioli

La danza objeto de las imágenes presentadas en este ensayo fotográfico dialoga con muchas historias. Todo depende de dónde, cuándo y para quién se danzan esas historias. Para los misioneros del siglo xvii, los primeros impulsores, esta danza fue un medio para inculcar y celebrar la llegada de la nueva religión. Pero en el siglo xix, con la independencia y más tarde con la victoria del ejército juarista sobre los franceses, esa visión de los vencedores cambió de bando y con ello cambiaron también las danzas. Los maestros rurales tomaron el lugar de los misioneros y se volvieron protagonistas de una nueva forma de pensar y presentar el pasado; las primeras variantes proindigenistas comenzaron a ocupar el escenario o bien se mezclaron o convivieron con las variantes prohispanistas. Por obra de un tal Casimiro Jiménez, oriundo probablemente del vecino estado de Oaxaca, una de esas variantes proindigenistas comenzó a difundirse en la región mixteco-amuzga de la Costa Chica de Guerrero, entre los años de 1910 y 1915. A mis amigos amuzgos les encantó reconstruir su difusión en la región, y en la actualidad ésta es la historia que más les interesa narrar. La otra, la historia contada por medio de la danza, también los enorgullece porque pese a la derrota, sus ancestros lucen por su valentía y por su resistencia. Espero que el conocedor y el especialista en estos temas puedan apreciar en las fotos que presento los ecos de estas historias cuyos protagonistas son seguramente mucho más numerosos de los que aparecen en la pantalla.

Vol 4 No 7 (2021)

Vol 3 No 6 (2020)

Vol 3 No 5 (2020)

Vol 2 No 4 (2019)

Vol 2 No 3 (2019)

Vol 1 No 2 (2018)

Vol 1 No 1 (2018)