A política evangélica latino-americana pode ser vista, em termos laclauianos, como uma construção do povo. Mais precisamente, como a construção do povo evangélico, uma minoria com suas próprias demandas e voz em um continente católico de estados seculares. É uma construção evangélica do povo nacional em contextos em que os evangélicos já são considerados uma força sociopolítica com aspirações hegemônicas. No entanto, essa narrativa dupla se tornou mais complicada nos últimos anos nos mares agitados da chamada onda conservadora. No Brasil, uma notável aliança entre a extrema direita política, o neoliberalismo e a elite parlamentar e pastoral evangélica está reverberando, problematizando seriamente as expectativas de um impacto pluralista da presença pública evangélica.
Vol 3, No. 6 (2020)
Coloquio interdisciplinario
Comentários
Realidades sócio-culturais
Encartes multimedia
Entrevistas
Discrepancias
Reseñas críticas
Diretor de Encartes.
Edição
Arthur Temporal Ventura
Correção
María Palomar
Cecilia Palomar
Desenho e formatação
Veronica Segovia