Falando sobre as imagens: "tem a ver com a história de sua vida".

    Recebido em: 28 de agosto de 2017

    Aceitação: 11 de junho de 2018

    Sumário

    Neste vídeo, apresento as conversas de Claudio Oliveira, um dos visitantes que conheceu a exposição dos alunos da disciplina de Antropologia Visual e Imagem do curso de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona. ufrgs sobre as formas sensíveis de viver na cidade de Porto Alegre / RS (Brasil). As imagens, os olhares e as falas de Claudio se misturam às imagens da exposição. Histórias, espaços e tempos abrem a comunicação circular para novas ressonâncias de quem as vê. Convido você a conversar com as imagens.

    Palavras-chave: , , , ,

    Em conversa com imagens: "It's About Your Life Story".

    Neste vídeo, apresento conversas com Claudio Oliveira, um dos visitantes que passaram pela exposição dos alunos de Antropologia Visual e Imagética do curso de Ciências Sociais da UFRGS sobre modos de vida apreciáveis em Porto Alegre, Brasil. As imagens, o olhar e as conversas de Claudio se misturam às imagens da exposição. Histórias, espaços e tempo promovem a comunicação circular para novas ressonâncias entre aqueles que os veem. Convido você a conversar com as imagens

    Palavras-chave: Comunicação visual, antropologia da imagem, etnografia visual, imagem, narrativa biográfica.

    A imagem permite, talvez, um certo protagonismo do espectador.
    Claudio Oliveira
    visitante da exposição

    Como as narrativas de imagens se entrelaçam com narrativas biográficas e contextos socioculturais? Como nos comunicamos com outras imagens a partir de nossas próprias imagens?

    Neste vídeo, apresento as conversas de Claudio Oliveira com as imagens da exposição Etnografias Compartilhadas: narrativas visuais e sonoras da vida urbana em Porto Alegre. Como essas imagens o impactaram? Claudio diz: "não devemos viver como prisioneiros", reféns da violência urbana; precisamos ter segurança. Ao criar seus filhos, Claudio tenta equilibrar proteção e liberdade. A liberdade que ele tinha quando criança. Ele acredita que a sociedade atual tem pouca capacidade de lidar com as diferenças sociais, os preconceitos e os diversos tipos de violência. Para ele, práticas artístico-culturais como o hip-hop, que viu na exposição, servem como "válvulas de escape" para os problemas sociais. Em seu discurso, há uma reverberação de histórias e imagens de um pai preocupado com o futuro da juventude em Porto Alegre.

    Comuniquei-me com vinte e quatro pessoas que passaram e observaram a exposição sobre a cidade de Porto Alegre e, com base na antropologia visual e da imagem, com esse vídeo etnográfico busquei exercitar os preceitos ético-estéticos do encontro com o outro, a comunicação mediada por dispositivos técnicos e as reflexões que fundamentam o processo de comunicação como um encontro de alteridades (Wagner, 2012; Ferraz [s.d.]) e um sistema circular (Bateson, 1981).

    Na exposição, encontros de alteridades circulam e misturam histórias individuais e coletivas e contextos socioculturais. Cada conversa parece única, mas todas elas se unem no senso comum das formas sensíveis da vida urbana. "A comunicação não é mais definida como um simples ato entre duas pessoas, mas como um sistema circular, uma orquestra da qual todos fazem parte e onde todos tocam de acordo com uma partitura invisível" (Bateson, 1981). As histórias pessoais dos visitantes da exposição e as imagens que eles encontram lá estão em comunicação, mesmo sem perceber. A orquestra cultural organiza as narrativas e as imagens dos interlocutores com base nas relações com os espaços verdes urbanos, na dialética temporal intergeracional e nas formas sensíveis (espiritualidade, política, arte).

    Claudio Oliveira vive com sua família em um bairro na zona sul de Porto Alegre, a capital da província. Ele mantém boas relações com sua irmã mais velha, que sempre o protegeu. Ela voltou a morar perto de sua mãe, em Santa Cruz do Sul, onde toda a família nasceu. Sua mãe sente um grande apego às suas origens e diz que quer morrer em sua cidade. Esse desejo está relacionado à força motriz que nos impulsiona a viver, a terra sagrada da mãe natureza. A origem, a terra e a vontade. O retorno simbólico do ciclo natural em comunhão com as imagens primordiais, primeiras e mais fortes onde sua vida foi gerada (Bachelard, 1991).

    Santa Cruz do Sul tem grandes áreas rurais próximas à área urbana e, com o crescimento da cidade, grandes lotes de terras agrícolas começaram a ser divididos com a morte de seus proprietários. Esse era o caso da terra do avô de Cláudio, que ele costumava visitar quando era criança e onde brincava de colher frutas e ajudava nas atividades da terra. À noite, jogava futebol com os amigos na rua e, quando passava um carro, todos paravam, esperavam e voltavam a jogar. Ele teve uma infância tranquila, livre e em contato com a natureza, de acordo com sua narrativa biográfica. Com o mundo moderno, as formas de viver nas cidades foram transformadas (Simmel, 1967). Assim como as maneiras pelas quais as pessoas se relacionam e contam suas histórias cotidianas (Benjamin, 1994).

    Hoje, Claudio é pai e vive na metrópole, mas em uma área mais remota com vegetação ao seu redor. Um lugar com menos asfalto e concreto, onde as pessoas são mais relaxadas do que no centro. Para ele, essa é outra maneira de ver a cidade. No entanto, com tanta violência, ele tem medo de andar por essas ruas que antes eram um lugar de diversão e que se tornaram uma ameaça. As pessoas más estão à solta e as pessoas boas estão presas em suas casas, reféns do medo.

    Sua filha Carol é adolescente, estuda, procura estágios, cursos e acaba indo para as ruas, o que preocupa seus pais. Apesar de sua preocupação com o futuro dos jovens, Claudio tenta equilibrar a proteção contra a violência urbana com a liberdade para que seus filhos se desenvolvam e sejam felizes. Ele não teve um bom relacionamento com seu pai e, por isso, busca ser um pai melhor e diferente.

    Na exposição, Carol vê a palavra rururbano, não entende e pergunta ao pai o que significa. Muito atencioso e cuidadoso (seguindo sua imagem de pai ideal), ele explica que rururbano é uma área rural dentro do perímetro urbano e conta a ela que Porto Alegre é uma das capitais brasileiras com mais áreas rururbanas. Cláudio trabalhava com transporte e conhece muitos lugares dentro e fora da cidade. Para Walter Benjamin (1994), conhecer muitos lugares como um viajante, ter sabedoria ("o lado épico da verdade"), dar conselhos e ser prático são qualidades de um "bom contador de histórias".

    Claudio é, e com sua filha ainda mais. Essas e outras histórias foram contadas durante os encontros etnográficos que fazem parte da minha pesquisa de doutorado "De prosa com as imagens" ("Conversando com imagens"). A pesquisa busca trazer narrativas visuais, sonoras e escritas para dialogar entre si, com a intenção de questionar a hegemonia textual como única forma de conhecimento (MacDougall, 2006; Pink, 2002; Eckert e Rocha, 2016).

    Claudio e Carol percorreram a exposição. Ambos interagiram com as imagens no salão e pararam em lugares diferentes para fazer suas observações. Eu me aproximei dela com a câmera e expliquei que estava participando da exposição fazendo uma pesquisa para descobrir o que mais chamava a atenção dos visitantes e a primeira coisa que lhes vinha à cabeça quando viam essas imagens. Ela concordou timidamente em participar, chamando o pai para ajudá-la, e ele foi um narrador generoso e aberto a participar de todas as etapas.

    Mais tarde, encontrei Claudio no mesmo lugar onde nos conhecemos. Eu lhe entreguei o DVD com o vídeo da exposição, devolvendo-lhe assim as imagens que lhe pertenciam (Didi-Huberman, 2015). Optei por não filmar esse dia de restituição, considerando os encontros fora da câmera igualmente poderosos para nos conhecermos e nos entendermos melhor, e para que ele entendesse a pesquisa em si e as histórias que marcaram nossos encontros. Ele se emocionou ao contar histórias de sua filha Carol, algo que não percebi no dia seguinte, em frente à câmera, quando ele narrou a biografia dela e comentou sobre seu vídeo na exposição.

    Já fiquei animado ao descobrir que Claudio e eu nascemos na mesma cidade, no mesmo dia do mesmo mês, e temos muitas histórias biográficas em comum. A afetividade e a conexão com o outro no campo não existem por acaso. O sentimento de identificação é um dos elementos presentes nas experiências de alteridade, a base da comunicação etnográfica. Claudio também toca com sensibilidade o cerne dessa pesquisa com frases como "Acho que tem a ver com a sua história de vida, com o seu conhecimento, com o seu olhar; ou seja, quem você é, tudo o que você traz como experiência". Por isso, para ele, "a imagem possibilita, talvez, um certo protagonismo de quem a olha".

    Com essa ideia-chave, Claudio nos apresenta o poder do olhar e o interior do sujeito para entender o que está fora, sem separar interior/exterior. Como seres humanos integrais, estamos diante de uma paisagem (natural ou artística) e surge uma experiência contemplativa e afetiva imediata. Ao mesmo tempo, há uma disposição mental em relação a uma paisagem que é "apenas a disposição precisamente dessa paisagem e nunca pode ser a de qualquer outra paisagem, embora ambas possam ser compreendidas no conceito geral" (Simmel, 2009: 16).

    As relações com as imagens funcionam da mesma forma emocional. Antes das imagens da exposição, é a sensibilidade de Claudio que afeta e se revela nas conversas. São até mesmo as imagens internas que conduzem o protagonista pelo espaço da exposição.

    A conversa com as imagens é, portanto, uma experiência de comunicação circular que constela histórias e imagens de como o urbano é vivenciado, as múltiplas espacialidades e temporalidades presentes na exposição, seus visitantes e os contextos de interação.

    Para a construção da narrativa visual, considerei os conceitos de "ritmos temporais" de Eckert e Rocha (2013) e "fragmentos" de Benjamin (2004). No vídeo, as narrativas da exposição são intercaladas com as da pequena sala da Faculdade de Educação da Universidade de Barcelona. ufrgsonde Claudio cursou pedagogia. A intenção narrativa de constelar coleções de outras imagens em imagens (Bachelard, 1988; Durand, 2001; Eckert e Rocha, 2013) está inserida no sentido de refigurar a narrativa, como proposto por Paul Ricoeur (1994), nos três atos miméticos. As histórias e imagens fluem em processos contínuos de descontinuidades temporais e espaciais. Algumas são sobrepostas a outras, cruzando-se, movendo-se, complementando-se e tensionando umas às outras.

    Claudio comentou sobre os diferentes projetos da exposição coletiva, mas aqui apresentarei apenas suas narrativas com base nas três expografias que mais chamaram sua atenção: "Huerta Comunitaria", "Lamiendo la ciudad" e "Feria de Hip Hop". Esses, juntamente com outros seis projetos, compõem a exposição coletiva produzida pelos alunos da disciplina Antropologia Visual e da Imagem, ministrada no primeiro semestre de 2016 no curso de Ciências Sociais da ufrgs (Porto Alegre/rs/Brasil) pela professora coordenadora Cornelia Eckert. Contou com a participação de pesquisadores da Navisual, a curadoria do antropólogo Rafael Derois e o apoio do Projeto Unifoto, do Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade de Navarra. ufrgs e o Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.

    O tempo de pesquisa andou de mãos dadas com as aulas e ambos trouxeram para o prestigiado espaço da reitoria da universidade a arte das ruas, das periferias, dos muros, das hortas comunitárias e dos artistas que fazem de suas experiências cotidianas ritmos de resistência, luta e transformação. As intervenções artístico-urbanas receberam as contribuições das narrativas e memórias das pessoas que passaram pela exposição e foram marcadas (no sentido das impressões de MacDougall, 2006) pela poética das experiências estéticas e sensíveis do encontro com o outro e consigo mesmo. Tempos e espaços de reconfigurações e reversibilidades circulares.

    Ao convidar sua filha a seguir seus caminhos juntos ("Vamos, filha?"), Claudio abre para os espectadores o movimento da vida que segue e nos convida a caminhar lado a lado. Nesse vídeo, as imagens, os olhares e as falas de Claudio se misturam às imagens da exposição e da cidade, protagonistas que agora abrem a comunicação circular para novas reverberações de quem as vê. E você, o que mais lhe chamou a atenção nesse vídeo e o que lhe ocorreu ao vê-lo? Convido você a conversar com as imagens.

    Especificações técnicas

    Autor: Roberta Simon

    Título do vídeo: Falando sobre as imagens: "tem a ver com a história de sua vida".

    Link para o vídeo no YouTube: https://youtu.be/MnmcGr8PLXM

    Direção, pesquisa, roteiro e operação de câmera: Roberta Simon

    Montagem: Philip Soilo

    Equipamentos: Sony handycam híbrida; gravador de voz digital Sony ICD-PX440.

    Orientação de pesquisa em comunicação: Carlos Gerbase

    Orientação de pesquisa em antropologia: Cornelia Eckert e Ana Luiza C. Rocha

    Música de: Marcus Simon

    Ano de produção: 2016/2017

    Formato do material: digital

    Duração: 00:10:34

    Detalhes da exposição:

    Título: Etnografias compartilhadas: narrativas visuais e sonoras da vida urbana em Porto Alegre.

    Datas: 23/08/2016 a 19/09/2016

    Local: Salão da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ufrgs)

    Curador: Rafael Derois dos Santos

    Autores de projetos e imagens: Habitantes de Porto Alegre / RS (Brasil). Pesquisadores do Centro de Antropologia Visual (Navisual) e do Banco de Imágenes y Efectos Visuales (Biev) (Programa de Pós-Graduação do Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas / Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas / Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas / Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas).ufrgs): Camila Braz, Cornelia Eckert, Fabrício Barreto, Guillermo Gómez, Jose Luis Abalos Junior, Manoel Claudio da Rocha, Roberta Simon, Rumi Kubo, Yuri Schonardie Rapkiewicz

    Mais detalhes e imagens: https://fotocronografias.wordpress.com/category/edicao-no-01-etnografias-compartilhadas/

    Turma de alunos de Antropologia Visual, 2016/1, no curso de Ciências Sociais/ Departamento de Antropologia (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul): Adriana Cunha, Alexandre Mendes, Ana Paula Barros, Ânderson Fragozo, Carmem Guardiola, Carolina Kneipp, Daniela Becker, Daviana M. Ferreira, Ellen Tabarkiewicz, Felipe Rodrigues, Francisco Gonzaga, Gabriela Thomaz, Gilmar Santos da Rosa, Javier Llanes Calixto, Jonathan Rocha, José Thiago Ruhee, Júlia Menin, Larissa Signor Alvares, Maitê Medeiros Passos, Matheus Cervo, Maurem Fronza da Silva, Nara Marcia Rech, Natalia Seeger Duarte, Patrick Dias Gomes, Ricardo Colar, Ricardo Racic, Roberta Deroma, Sara Menezes, Simone Azambuja, Solana Zandonai, Thainan Piuco, Tiago Barradas Morés, Vinicius Riskalla

    Colaboração dos professores: Aline Rochedo (estudante de doutorado) ppgas ufrgs), Ana Elisa Freitas (Professora ufpr), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Professora biev ppgas ifch ufrgs), Ana Luiza G. Koehler (planejadora urbana e ilustradora de histórias em quadrinhos ufrgs), Antônio Augusto Bueno (artista plástico), Diogo Dubiela (aluno do curso de Ciências Sociais ufrgs), Fernanda Chemale (fotógrafa), Hopi Chapman (cineasta), Jeniffer Cuty (professora) ufrgs), Luiz Eduardo Achutti (Professor ufrgs), Mário Eugênio Saretta Poglia (Ph.D. em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo), e o Dr. José Carlos de Oliveira (Ph.D. em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo). ppgas ifch ufrgs), Olavo Ramalho Marques (Professor ufrgs), Priscila Farfan Barroso (aluna de Ph.D. ppgas ifch ufrgs), Thais Fernandes (cineasta).

    Apoio institucional

    capes, biev e navisual (ppgas/ufrgs), unifoto Dep. Difusão Cultural (prorext/ufrgs), cinesofia, gim, geisc (famecos/pucrs)

    Bibliografia

    Bachelard, Gaston (1988). A dialética da duração. São Paulo: Ática.

    — (1991). A terra e os devaneios da vontade. Ensaio sobre a imaginação das forças. São paulo: Martins Fontes.

    Bateson, Gregory (1981). “Communication”, en Yves Winkin (coord.) La nouvelle communication. París: Seuil.

    Benjamin, Walter (1994). “O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”, en Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura [1936] – Obras Escolhidas, vol. 1, pp. 197-221. São Paulo: Brasiliense.

    — (2004). Imagens de Pensamento. Lisboa: Assírio & Alvim.

    Didi-Huberman, Georges (2015). “Filoestética. Devolver uma imagen”, en Emmanuel Alloa (coord.). Pensar a imagem. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

    Durand, Gilbert (2001). As Estruturas Antropológicas do Imaginário. São Paulo: Martins Fontes.

    Eckert, Cornelia y Ana Luiza Carvalho da Rocha (2013). Etnografia da Duração: antropologia das memórias coletivas em coleções etnográficas. Porto Alegre: Marcavisual.

    — (2016). “Antropologia da imagem no Brasil: experiências fundacionais para a construção de uma comunidade interpretativa”, en Iluminuras, vol. 17, núm. 41, pp. 277-297. Porto Alegre.

    Ferraz, Ana (s.f). A experiência da duração no cinema de Jean Rouch. [s.d.] Recuperado de http://filmeetnografico.com/pdfs/fe_rouch_duracao_2.pdf. Último acceso en 21/06/2018.

    MacDougall, David (2006). The corporeal image. Film, ethnography and the senses. Princeton y Oxford: Princeton University Press.

    Pink, Sarah (2002). Doing visual ethnography: images, media and representation in research. Londres: Sage.

    Ricoeur, Paul (1994). Tempo e narrativa, vol. 1. Campinas: Papirus.

    Simmel, Georg (1967). “A metrópole e a vida mental”, en Otávio Velho (coord.). O fenômeno urbano, pp. 13-28. Río de Janeiro: Zahar.

    — (2009). A filosofia da paisagem. Covilhã: Lusofia press.

    Wagner, Roy (2012). A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify.

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