A A seguir, trechos desse diálogo entre duas mulheres Me'phaa, feministas comunitárias das montanhas de Guerrero, e uma antropóloga feminista interessada em entender melhor essa proposta. Não se trata de "porta-vozes" ou de uma posição "oficial" sobre o que é o feminismo comunitário, mas do que essa abordagem significa para elas em suas vidas e como se relaciona com sua própria identidade.

Ls problemas mencionados no trabalho [de Gustavo Lins Ribeiro] decorrem de mudanças na própria disciplina diante de outros modos de análise, como os estudos culturais, pós-coloniais, de gênero e de ciência e tecnologia, que parecem ter se apropriado de conceitos como cultura e uma aplicação aparentemente sui generis da metodologia etnográfica, que, em termos de conhecimento público e modismos intelectuais, parecem estar em um momento de crescimento diante do aparente declínio da antropologia como disciplina.

Ssseguinte é uma conversa sobre o papel da antropologia no estudo do comportamento viário, as relações entre infraestruturas materiais e estruturas simbólicas, as expressões políticas da mobilidade urbana e a discussão de várias ideias e posições do Dr. Pablo Wright sobre o que ele chama de "antropologia viária". Alguns detalhes, como a rebeldia simbólica dos pedestres urbanos, o design e a implementação de metodologias móveis para pesquisa e o comportamento viário como um campo em disputa entre o estado e os cidadãos no contexto latino-americano, são explorados com mais detalhes.