Início " Entrevistados " Página 2
Entrevistados
Entrevistas
Vol 4 No 7 (2021)
"Não há como levar a Igreja adiante sem as mulheres". As mulheres, o Sínodo da Amazônia e os desafios para o presente da Igreja Católica
Entrevista com - Maria Clara Bingemer
- Claudia Touris
- Sebastian Pattin
Palavras-chave: igreja católica, mulheres, Sínodo da Amazônia.
Em abril de 2020, logo após o aniversário da assunção de Jorge Mario Bergoglio à Sé Petrina em março de 2013, entrevistamos a teóloga brasileira Dra. Maria Clara Bingemer por videochamada para discutir o papel das mulheres, o Sínodo da Amazônia e os desafios atuais enfrentados pela Igreja Católica. Reconhecida por suas obras Teologia e Literatura: Afinidades e segredos compartilhados (Editora Vozes, Petrópolis, 2016), Latin American Theology: Roots and Branches (Orbis Books, Nova York, 2016), Mística e Testemunho em Koinonia: a Inspiração que vem do Martírio de Duas Comunidades do Século xx (Paulus Editora, São Paulo, 2018) e Simone Weil: Contra o colonialismo (Bazar do Tempo, Rio de Janeiro, 2019), Bingemer, teóloga feminista brasileira, representa um esforço intelectual para continuar articulando as ciências sociais e a Teologia na América Latina. Formada em Comunicação Social pelo Rio de Janeiro e doutora em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, ela herdou a cadeira de Leonardo Boff no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis após o banimento do renomado teólogo brasileiro por João Paulo II. Bingemer, especialista em Teologia Sistemática, trabalha como coordenadora da Cátedra Carlo Martini na Universidade Católica do Rio de Janeiro e assessora a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, mas também como editora da Revista Eclesiástica Brasileira, Concilium e Journal of the American Academy of Religion (2003-2008).
Entrevistas
Vol 4 No 7 (2021)
Um olhar retrospectivo e novas reflexões sobre os processos de incorporação como paradigma e orientação metodológica para a antropologia.
Entrevista com - Thomas Csordas
- Olga Olivas
Em 22 de janeiro de 2021, tivemos uma conversa com o professor Thomas Csordas, na qual ele apresentou as reflexões que antecederam e acompanharam o desenvolvimento de uma de suas contribuições para o campo da Antropologia, o paradigma da incorporação, também enunciado por ele como uma orientação metodológica para o estudo da cultura e do self a partir dos processos de incorporação.
Entrevistas
Vol 3 No 6 (2020)
A interminável primavera feminista do México
Entrevista com - Gabriela Cano
- Arcelia E. Paz Padilla
Adiscussão dessa entrevista girou em torno da história de como as mulheres puderam votar e ser votadas no México, um capítulo histórico que parecemos considerar garantido. Também aproveitei a oportunidade para conversar com a Dra. Cano sobre as implicações feministas dessa inclusão, a visibilidade de certos ativistas e sua recente incursão no mundo viral dos memes cibernéticos.
Entrevistas
Vol 3 No 6 (2020)
Gentrificação e cultura: uma discussão sobre as experiências de Guadalajara, México, e Barcelona, Espanha
Entrevista com - Mauro Castro Campos
- Nizaiá Cassián Yde
- Christian O. Grimaldo-Rodríguez
- Hector Robledo
Esta entrevista é uma conversa que ocorreu durante o verão de 2019, planejada no contexto de um curso internacional intensivo de verão oferecido pelo Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Occidente (iteso) intitulado Psicología social, gentrificación y cultura (Psicologia social, gentrificação e cultura). Procuramos traçar paralelos e distinções entre a maneira como os processos de desapropriação urbana operam nas cidades latino-americanas e europeias, especialmente a partir da análise situada de Guadalajara, no México, e Barcelona, na Espanha. A discussão aborda a relação entre conceitos abstratos, como espaço público e cidadania; construções socioculturais, como raça e gênero; e o fenômeno político, econômico e cultural conhecido como gentrificação, entendido como um processo global baseado em um modelo de cidade baseado na mercantilização da vida urbana.
Temáticas
Vol 3 No 5 (2020)
Corpos rodoviários, cultura e cidadania: reflexões antropológicas
- Pablo Wright
Este artigo analisa, sob a perspectiva da antropologia rodoviária, como nossos corpos individuais são histórica e culturalmente moldados como corpos rodoviários. A estrutura conceitual baseia-se principalmente em várias vertentes da sociologia de Goffman e Bourdieu, na antropologia do desempenho, na proxêmica, na fenomenologia e na economia política da cultura. Analiso as diversas origens da antropologia rodoviária a partir de minha própria biografia como antropólogo, e como a experiência etnográfica deu origem a uma nova conceituação das culturas rodoviárias e suas ligações com as práticas corporais reais nas ruas e calçadas. Incluo casos etnográficos comparativos da Inglaterra, dos Estados Unidos, do Uruguai e da Argentina, vivenciados e observados, que ilustram como a cultura, a sociedade e o estado podem moldar nossos corpos rodoviários.