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Artigos sobre "Brasil"
Discrepancias
Vol 5 No 9 (2022)
Debates sobre patrimônio cultural e comercialização de expressões coletivas
- Aura Cumes
- Jesús Antonio Machuca Ramírez
- Suely Kofes
- Xóchitl Eréndira Zolueta Juan
- moderador Rachel Barber
Na última década, uma onda de acusações foi lançada contra marcas e empresas por usarem elementos culturais de grupos indígenas. No México, vários casos tiveram uma ressonância considerável: a reclamação da comunidade Mixe de Tlahuitoltepec contra a empresa francesa Isabel Marant por copiar sua blusa Xaam nïxuy; o protesto da Secretária de Cultura, Alejandra Frausto, contra a grife Carolina Herrera por usar bordados de Tenango de Doria e o sarape de Saltillo; e, em três ocasiões diferentes, a empresa de roupas da moda Zara foi acusada de plágio por usar desenhos de Aguacatenango, Chiapas.
Colóquios interdisciplinares
Vol 3 No 6 (2020)
Comentario al coloquio "El pueblo evangélico: construcción hegemónica, disputas minoritarias y reacción conservadora" de - Joanildo Burity
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Populismo e religião no Brasil e no México. Uma breve reflexão
- Alberto Javier Olvera Rivera
Palavras-chave: Brasil, México, pentecostalismo, populismo, pessoas.
Srelação entre populismo, religião e política é analisada, tanto em nível teórico quanto nos casos do Brasil e do México. A análise começa com uma crítica ao artigo de Joanildo Burity sobre "o povo pentecostal" no Brasil e a relevância de usar a teoria do populismo de Laclau para explicar esse fenômeno. Em seguida, os mesmos argumentos são usados para analisar, por meio de contraste, o populismo mexicano contemporâneo, encarnado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, destacando sua origem religiosa.
Colóquios interdisciplinares
Vol 3 No 6 (2020)
Comentario al coloquio "El pueblo evangélico: construcción hegemónica, disputas minoritarias y reacción conservadora" de - Joanildo Burity
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A ascensão política de atores religiosos conservadores. Quatro lições do caso brasileiro
- Geoffrey Pleyers
Palavras-chave: Brasil, conservadorismo, evangélicos, neopentecostais, religião e política, voto evangélico.
[Os atores religiosos conservadores assumiram uma proeminência política crescente no Brasil e contribuíram para a eleição de Jair Bolsonaro. Complementando as lições políticas dessa ascensão, este artigo se concentra em quatro lições analíticas. A primeira seção desafia a ideia de um "voto evangélico". A segunda parte contesta a relevância da afiliação religiosa como categoria analítica central para a compreensão do fenômeno. A terceira parte lembra que um fator central nessa ascensão política pode ser encontrado em uma mudança escatológica. A quarta seção questiona a oposição radical entre governos progressistas e atores religiosos conservadores.
Colóquios interdisciplinares
Vol 3 No 6 (2020)
Evangélicos: construção hegemônica, disputas de minorias e reação conservadora
- Joanildo Burity
A política evangélica latino-americana pode ser vista, em termos laclauianos, como uma construção do povo. Mais precisamente, como a construção do povo evangélico, uma minoria com suas próprias demandas e voz em um continente católico de estados seculares. É uma construção evangélica do povo nacional em contextos em que os evangélicos já são considerados uma força sociopolítica com aspirações hegemônicas. No entanto, essa narrativa dupla se tornou mais complicada nos últimos anos nos mares agitados da chamada onda conservadora. No Brasil, uma notável aliança entre a extrema direita política, o neoliberalismo e a elite parlamentar e pastoral evangélica está reverberando, problematizando seriamente as expectativas de um impacto pluralista da presença pública evangélica.