Renée de la Torre Castellanos Ela tem um doutorado em Antropologia Social pela ciesas e a Universidade de Guadalajara. Membro da sni nível iiie da Academia Nacional de Ciências. Ela é professora de pesquisa na ciesas Occidente, em Guadalajara, México. Ela é cofundadora da Rede de Pesquisadores do Fenômeno Religioso no México (rifrem). Durante sua carreira de pesquisador, ele se dedicou ao estudo da diversidade religiosa no México; ao estudo de novos movimentos religiosos; ao surgimento de espiritualidades alternativas, como a nova era e neo-mexicano e, mais recentemente, pesquisou a dinâmica da transnacionalização das danças rituais astecas e da religiosidade popular. Ele apresentou mais de uma dúzia de exposições de fotografias etnográficas. Suas publicações mais recentes incluem o livro Variações latino-americanas do nova era. México: ciesas, 2013 (traduzido para o inglês) Nova Era na América Latina. Variações populares e apropriações de etniasBrill, 2016). Ela é autora de "Ultra-baroque Catholicism: Multiplied Images and Decentered Religious Symbols", Sbússola social (2016); e coautor dos seguintes artigos: "Routes et sens postcoloniaux de la transnationalisation religieuse", Nível Mundial (2016); Estudos religiosos na América Latina, Revisão Anual de Sociologia (2016); "The temazcal: a pre-Hispanic ritual transculturalised by alternative spiritual networks" [O temazcal: um ritual pré-hispânico transculturalizado por redes espirituais alternativas], Ciências Sociais e Religião (2016) e "Religion and Rescaling: How Santo Toribio Put Santa Ana on the Global Religious Map" (Religião e redimensionamento: como Santo Toribio colocou Santa Ana no mapa religioso global), Sociologia atual (2016). Orcid: https://orcid.org/0000-0003-3914-4805

Encartes Multimídia

Altares que vemos, significados que não conhecemos: sustentação material da religiosidade vivida

  • Anel Victoria Salas
  • Renée de la Torre Castellanos

Palavras-chave: altares, catolicismo popular, estética, imagens religiosas, materialidade, religiosidade vivida.

Este trabalho consiste em um ensaio fotográfico sobre altares domésticos, acompanhado de narrativas de seus proprietários, e tem como objetivo abordar a religiosidade católica praticada cotidianamente em espaços não eclesiásticos. O trabalho etnográfico (baseado em registros fotográficos e entrevistas) concentra-se na materialidade dos altares (que tornam as crenças visíveis) e nas narrativas que explicam os significados simbólicos, as apropriações e os usos das imagens católicas na vida cotidiana dos fiéis. Abordamos três cenários nos quais os altares são montados e praticados: domésticos (geralmente são privados e individuais e se encontram dentro dos lares); semiprivados (em locais de trabalho, como escritórios, bancas de mercado, cantinas e oficinas), que, embora sejam cuidados por uma pessoa, não são de uso exclusivo, ficam expostos e, às vezes, são motivo de práticas dos que frequentam aquele local; e públicos (de rua ou de bairro), que são colocados em espaços abertos (em uma calçada, praça ou esquina) e ativam práticas coletivas e são até mesmo salvaguardados por uma comunidade. Consideramos que essa é uma nova proposta metodológica para abordar a compreensão das experiências religiosas e suas lógicas não eclesiásticas.