La experiencia migratoria de las personas en la región del Soconusco, Chiapas, es heterogénea. Algunos deciden esperar en la ciudad de Tapachula mientras realizan su solicitud de protección internacional y regulación migratoria, otros avanzan sobre la carretera costera bajo el inclemente clima de la región, los asedios de la policía estatal, la Guardia Nacional, agentes del Instituto Nacional de Migración (INM), fiscalías y actores no estatales. El escenario cambia constantemente. El presente artículo analiza a esos "caminantes", sus formas de tránsito, el papel de la información y la experiencia acumulada en los trayectos que servirán como ejes orientativos para los "otros". También se presenta la economía migratoria que emerge a partir de la presencia de estos grupos de personas migrantes en la región. El texto se sustenta sobre el registro etnográfico y con entrevistas realizadas a los "caminantes" y habitantes locales, en un trayecto que va desde el río Suchiate hasta Arriaga, en el estado de Chiapas, en observaciones escalonadas en los años de 2022 a inicios de 2024.

A remoção e a transferência do monólito pré-hispânico conhecido como Tlaloc de San Miguel Coatlinchan para o Museu Nacional de Antropologia em 1964 foram capturadas por meio da produção, circulação, disposição e proteção de diferentes tipos de imagens. Essas imagens foram organizadas por meio de processos de montagem que buscam fixar o evento e, portanto, também são políticas. Seguindo o convite de Roland Barthes para "escutar" as imagens a fim de acessar seu "significado obtuso", recorro à prática etnográfica para observar as ressonâncias e os enxames afetivos que não se prendem às bordas de suas molduras e que interrompem suas ordenações lógico-temporais.

Este artigo apresenta narrativas e dinâmicas sociais do distrito da luz vermelha ou zona de tolerância em Tijuana, Baja California, que há sete décadas é um dos enclaves mais importantes para o trabalho sexual na fronteira entre os EUA e o México. Coahuila, localizada na Zona Norte, tem um dos circuitos de mercado do sexo mais dinâmicos do mundo. Este artigo apresenta descobertas de quase cinco décadas de visitas a esse espaço peculiar na fronteira, especificamente de um período de três anos (2015 a 2018) em que foram realizadas visitas etnográficas, coletando relatos de profissionais do sexo, funcionários de estabelecimentos, usuários desses serviços e visitantes, nos quais eles compartilham experiências de trabalho sexual na área. O objetivo é oferecer um olhar retrospectivo e atual sobre a dinâmica do trabalho sexual na Zona Norte, a diversidade de atores que interagem em La Coahuila, bem como relatos e descrições desse local de mercado sexual único no país.

Pedro e Andrés falaram sobre as formas de interação ao explorar as regiões: beber cervejas, jogar cartas, contar piadas e outras formas de se aproximar das pessoas em estudo para conversar, brincar e rir com elas e, ao mesmo tempo, conhecer sua cultura e conhecê-las. Essas interações geram afeto e amizades. São convivências no calor de uma fogueira em que cada pesquisador "deve aceitar uma certa alteração de sua visão de mundo", como destacou Andrés. Uma interculturalidade que vai e volta.