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Discordância
Discrepancias
Vol 3 No 5 (2020)
Refugiados e refugiados
- Danièle Bélanger
- Dolores Paris
- Eduardo Domenech
- moderador Rafael Alonso Hernández López
As crises que estamos presenciando no Mediterrâneo, nas fronteiras norte e sul do México ou na América do Sul, derivadas da mobilização em massa de pessoas que fogem de seus países, nos obrigam a refletir sobre o papel que os Estados estão adotando diante da chegada e/ou trânsito de pessoas deslocadas e refugiados, diante do que parece ser uma política global regressiva baseada na externalização de fronteiras, restrição e seletividade.
Discrepancias
Vol 2 No 4 (2019)
Tradicionalismos, fundamentalismos, fascismos? O avanço do conservadorismo na América Latina
- Catalina Romero
- Fabio Lozano
- Joanildo Burity
- Miguel Ángel Mansilla
- Renée de la Torre
- Rodrigo Toniol
- moderador Verônica Giménez Béliveau
A consolidação de projetos conservadores apoiados por atores políticos e religiosos na América Latina não é novidade: o continente já assistiu a avanços e crises de governos populares, ditaduras sangrentas, discursos violentos e processos de ampliação de direitos que ocorreram com intensidade variável e temporalidades desacopladas em diferentes países. As formas de nomear essa tendência são objeto de discussão nesta seção, uma vez que o próprio nome é um problema: são expressões compostas por setores social e até politicamente diversos, exigindo transformações de diferentes espessuras, dependendo do contexto. Com base nessas ideias, organizamos nossa discussão em torno de três perguntas, que os autores responderam com base na experiência de cada país.
Discrepancias
Vol 2 No 3 (2019)
Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres na América Latina em debate
- Alma Luz Beltrán e Puga
- Angélica Peñas Defago
- Marta Rodriguez de Assis Machado
- moderador Rachel Sieder
A chegada dos direitos sexuais e reprodutivos à agenda pública sinalizou um novo momento na dinâmica entre a lei e a sociedade na América Latina. No entanto, apesar dos significativos avanços regionais e internacionais na garantia dos direitos sexuais e reprodutivos nos últimos anos, eles frequentemente provocam tensões entre aqueles que favorecem seu reconhecimento e aqueles que se opõem a ele. Na discrepância desta edição da Encartes, esperamos lançar luz sobre alguns dos principais pontos do debate em torno dessa questão tão fundamental para a vida e a saúde das mulheres e para a igualdade social na América Latina.
Discrepancias
Vol 1 No 2 (2018)
Nação e racismo. O 12 de outubro na construção das sociedades latino-americanas.
- Alejandro Grimson
- Alicia Castellanos
- Irma A. Velásquez Nimatuj
- moderador Santiago Bastos
Palavras-chave: 12 de outubro, América Latina, nação, racismo.
Eo dia 12 de outubro de 1492, os navios fretados pela Coroa de Castela, sob o comando do Almirante Cristóvão Colombo, desembarcaram no que mais tarde seria conhecido como América. Essa data é tão carregada de simbolismo que faz parte dos calendários cívicos de quase todos os países do subcontinente, referindo-se à relação entre a "pátria mãe" e as repúblicas, suas "filhas", apesar das independências sacralizadas. Aproveitamos essa data para perguntar a três cientistas sociais como se dá, em seus respectivos países, a relação sempre conflituosa das repúblicas latino-americanas com suas origens coloniais, com as populações originais e com o legado crioulo em sua formação como nações.
Discrepancias
Vol 1 No 1 (2018)
Discrepâncias em torno da Lei de Segurança Interna
- Alejandro Madrazo Lajous
- Julia Estela Monárrez Fragoso
- Salvador Maldonado
- moderador Manuela Camus Bergareche
Em dezembro de 2006, o presidente mexicano Felipe Calderón declarou uma "guerra às drogas" e levou o exército às ruas para enfrentar grupos criminosos. Essa tarefa de segurança pública não corresponde especificamente às funções das forças armadas e, entre outras consequências, levou a um aumento desproporcional de homicídios e desaparecimentos no país. Apesar disso, foi apresentada a Lei de Segurança Interna, que institucionaliza esse processo de militarização e justifica, regulamenta e legaliza o papel das forças armadas na luta contra o crime organizado. Muitas questões surgem nesse contexto e esperamos que os convidados desta seção de Discrepâncias contribuam para animar o debate, talvez para esclarecê-lo.