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Artigos sobre "militarização"
Colóquios interdisciplinares
Vol 3 No 6 (2020)
Comentario al coloquio "El pueblo evangélico: construcción hegemónica, disputas minoritarias y reacción conservadora" de - Joanildo Burity
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Comentários ao texto de Joanildo Burity: desafios para os tempos atuais
- Patricia Birman
Palavras-chave: conservadorismo, diferenciação de gênero, evangélicos, militarização, periferias.
Eobjetivo do texto é promover um diálogo com o artigo "O povo evangélico: construção hegemônica, disputa de minorias e reação conservadora", de Joanildo Burity. Ao avaliar positivamente as hipóteses do artigo relacionadas ao crescimento evangélico no Brasil, busca-se dialogar com elas a partir de uma perspectiva antropológica. Para tanto, explora questões relacionadas à difusão da cultura evangélica, sua heterogeneidade e suas afinidades com práticas culturais periféricas. Convida o leitor a considerar a importância do militarismo que se desenvolve nos centros urbanos brasileiros como parcialmente responsável pelo papel mediador das igrejas evangélicas e, consequentemente, como importante para sua construção hegemônica. Sugere também que a reflexão sobre as relações de gênero pode contribuir para uma melhor compreensão das formas políticas atualmente assumidas pelo projeto populista de construir o país como uma nação evangélica.
Encartes Multimídia
Vol 3 No 6 (2020)
Cruzando a fronteira entre Espanha e Marrocos: uma jornada histórica visual. Experiências de campo em um ambiente de fronteira.
- María Isolda Perelló Carrascosa
Palavras-chave: fronteiras, migração irregular, militarização, carregadores, securitização.
Este ensaio fotográfico tem como objetivo mostrar alguns dos resultados da pesquisa de campo realizada como parte de uma tese de doutorado durante os meses de julho a setembro de 2014 em Ceuta, bem como em Melilla e cidades próximas à fronteira entre Espanha e Marrocos. Como será visto, os enclaves marítimos de Ceuta e Melilla já ocuparam uma posição geoestratégica essencial no Mediterrâneo. Hoje, seu papel como fronteiras externas da Europa no continente africano foi reforçado pela securitização da região fronteiriça para conter ameaças relacionadas a atividades criminosas e à migração trans-mediterrânea "indesejada", embora isso também tenha afetado o comércio "atípico" ou o contrabando com o Marrocos.
Discrepancias
Vol 1 No 1 (2018)
Discrepâncias em torno da Lei de Segurança Interna
- Alejandro Madrazo Lajous
- Julia Estela Monárrez Fragoso
- Salvador Maldonado
- moderador Manuela Camus Bergareche
Em dezembro de 2006, o presidente mexicano Felipe Calderón declarou uma "guerra às drogas" e levou o exército às ruas para enfrentar grupos criminosos. Essa tarefa de segurança pública não corresponde especificamente às funções das forças armadas e, entre outras consequências, levou a um aumento desproporcional de homicídios e desaparecimentos no país. Apesar disso, foi apresentada a Lei de Segurança Interna, que institucionaliza esse processo de militarização e justifica, regulamenta e legaliza o papel das forças armadas na luta contra o crime organizado. Muitas questões surgem nesse contexto e esperamos que os convidados desta seção de Discrepâncias contribuam para animar o debate, talvez para esclarecê-lo.