Sarai Piña Alcántara tem mestrado em Antropologia Social pelo Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (ciesas) na Cidade do México, onde atualmente é estudante de doutorado. Ela é formada em Etnologia pela Escola Nacional de Antropologia e História (enah). Suas principais linhas de pesquisa incluem a antropologia do turismo, o consumo cultural, a transnacionalização, a globalização e a ontologia política. Por mais de vinte anos, ele trabalhou na região de Mazatec, onde investigou fenômenos relacionados ao turismo, ao neo-shamanismo e à transnacionalização da cultura dos ndi xij'to (os "pequenos que brotam"), conhecidos no Ocidente como cogumelos psilocibinos. Sua pesquisa foi apresentada em colóquios e conferências no México e no exterior. Atualmente, ela concentra seu trabalho em questões relacionadas ao território e à ontologia política Mazateca, a partir de uma perspectiva antropológica ativista e comprometida. Suas publicações abordam temas como o sagrado e o político, o neo-xamanismo, o turismo psicodélico, a arena psicodélica e os processos de defesa territorial. Ela colaborou em publicações coletivas com colegas e coletivos Mazatecas autônomos e autogeridos, com o objetivo de fortalecer a defesa do território contra projetos extrativistas. Ela também trabalhou como revisora de artigos acadêmicos sobre xamanismo e plantas sagradas, tanto para universidades nacionais quanto internacionais.